New York - 4° dia - parte 02

Continuandoooo!!!

Então seguimos até o Madisson para comprar ingressos para assistir o jogo de hoquei.... o Fabiano estava doido por esse jogo e todos nós achamos que seria algo bem legal!!

Chegando lá eu e a Thais ficamos esperando um pouco mais longe enquanto os dois foram até o guichê. Eles pegaram uma atendente super grossa..., logo percebi que estava havendo uma discussão.

Olha só o rolo!! Eles pediram 4 ingressos para o jogo que ia acontecer no dia seguinte, na hora de pagar, o Paulo queria passar os nosso ingressos no cartão e o Fabiano queria pagar os deles em dinheiro, mas a atendente simplesmente não aceitou.

Aí o Paulo falou assim, ok, então não vamos mais comprar 4 ingressos, eu quero só dois para pagar no cartão e depois da minha compra ele vai comprar os dele pagando em dinheiro. Mas aí a infeliz falou que tudo bem, só que ela colocaria a gente sentados em lugares bem separados....

O Paulo ficou puto da vida, mas por fim o Fabiano deu o dinheiro dele para o Paulo e ele acabou passando tudo no cartão dele mesmo. Mas antes de sair de lá ele olhou bem para cara da atendente e falou: "é por isso que vc está aí atrás desse balcão vendendo bilhetes e eu estou do lado de cá, em viagem de férias". Viramos as costas e fomos embora...

Terminada a discussão e com os ingressos na mão, corremos novamente para Times Square. Era dia do musical do Rei Leão na Broadway e a gente queria chegar cedo!! E realmente chegamos.

Quando chegamos fomos direto para o guichê trocar os ingressos que compramos pela internet pelas entradas do show. Subimos, compramos bebidas e ficamos esperando. A gente sabia que compramos bons lugares, mas quando as portas se abriram e começaram a nos encaminhar vimos que ficamos na primeira fileira bem no meio.... acho que em todo o teatro não tinha nenhum lugar melhor do que o nosso!!! AMAMOS.... e foi tudo sem querer. Imagina só.... só nós e na nossa frente todo o palco e a orquestra. Perfeito.

Logo sentou ao nosso lado 03 homens negros. Em seguida veio uma mulher da produção da peça avisar a eles que ela teria que avisar o elenco que eles estavam ali, porque quando tem pessoas importantes na plateia eles tem que avisar.

Eu já fiquei eufórica imaginando quem seriam aqueles três. Pedi para o Paulo perguntar, mas ele não perguntou. Falou que era muito mico chegar lá e falar: olha, desculpa mas ouvimos que vcs são famosos, infelizmente não conhecemos vcs então será que vcs podem nos dizer o que fazem e de onde são?? Ele até tinha razão, mas eu continuei curiosa.

O show começou e foi uma grande produção. Indescritível. Logo de início o cenário abre com aquele sol bem alaranjado do Rei Leão lá no fundo do cenário e aquela música que por si só já arrepia todo mundo, cantada por uma daquelas negras americanas com aquelas vozes que não temos aqui em lugar nenhum. Eu já fiquei totalmente emocionada e quando olho para o fundo do teatro vem aqueles animais da savana africana enormes descendo o teatro no meio do público em direção ao palco. Aí não deu para segurar, já começei a chorar. Não conseguia segurar o choro.

Agora mesmo que estou escrevendo e lembrando já estou arrepiada novamente. No dia fiquei chateada de não poder fotografar nada, mas hoje eu concordo, acho que ia quebrar um pouco o encanto do espetáculo aquela montueira de flashes.

Os atores são todos pessoas, logicamente, mas eles representam até o jeito dos animais se movimentarem. É lindo a mãe do Simba (Sarabi) lambendo ele para fazer carinho. E os atores que fazem a Nala e o Simba ainda crianças são impressionantes. Jamais se espera uma atuação daquelas de uma criança.

Outro ponto alto do show para mim foi quando o Simba descobre o que está acontecendo no povoado dele e o que o Scar fez com tudo aquilo e fica meio perturbado sem saber se deve ou não voltar. Então ele fica andando de um lado para o outro e com o foco todo nele, mas a gente consegue ver que tem coisas muito grandes se mechendo no fundo do palco, apesar de estar escuro. Então, de uma hora para outra aquelas peças que se juntam e formam a cabeça do pai do Simba e a voz começa a surgir do nada, representando aquela parte do filme em que o pai dele aparece nas nuvens e o manda voltar para salvar o reino dele.

 Figurino do Scar

Assim foi a cabeça do pai do Simba

Gente... a hora que aquela cabeça se monta no fundo do palco o teatro inteiro soltou um OHHH!! Sabe uma coisa que ninguém está esperando e que mesmo assim supera tudo aquilo que se espera. Sério.... NY melhorou muito na minha visão depois desse espetáculo. Acho que em toda minha vida eu nunca vi nada tão bonito. Nem na Disney (apesar de ser um musical da Disney, quero dizer nem em Orlando).

O show tem duração de 2 horas com um intervalo no meio, mas eu simplesmente não vi o tempo passar. Agora.... por incrível que pareça o nosso amigo Fabiano DORMIUUUU durante o espetáculo. Dá para acreditar?? Aproveitou aquele show maravilhoso para colocar o cochilo em dia. Eu simplesmente não acreditava. Foi a segunda vez... lembra que ele dormiu na audiência que fomos na suprema corte?? E já vou adiantar para vcs, foi a segunda cochilada de várias durante toda a viagem!!!

Bem, tudo maravilhoso, mas saímos de lá super cansados. Nem fomos jantar em lugar nenhum, paramos por ali mesmo em um lugar que vendia pizza, cada um pegou uma fatia, comeu e reunimos todas as nossas forçar para voltar para Best Buy.... e lá foi mais uma noitada de compras.

Descemos na Best Buy e enquanto os meninos foram para o mundo dos eletronicos eu e a Thais fomos primeiro na farmácia que ficava ao lado em busca do INNEOV. Claro que não encontramos. Mesmo assim aproveitei para fazer umas comprinhas básicas. Comprei o Tylenol PM e o Strength que minha amiga Karen indicou (ela falou que é muito melhor que os do Brasil e ela tem toda razão), acetona para tirar meu esmalte que estava todo lascado e alguns produtos Vichy e La Roche que são mais baratos do que aqui.

Encontramos com eles na Best Buy e começamos a agilizar as coisas. Esse foi nosso último destino do dia.... todo mundo estava um bagaço... fomos para o hotel.

No quarto aquele ritual de sempre né... banho, pijaminha e cama. Antes de dormir eu dei para o Paulo o Tylenol PM para ver se passava um pouco aquela dor horrivel que ele sente no pé quando caminha demais. Ele queria jogar video game mas não aguentou nem 10 minutos acordado depois do remédio e se apagou antes de mim.

Bom... mais um dia que chegou ao fim.... o próximo é o último de NY. Bjsss.